Está no Times Online de hoje (29/04/2010):
Associações médicas da União Européia estão se mobilizando junto ao governo para que seja aberto inquérito sobre o que eles acreditam ser uma possível propaganda subliminar nos carros e uniformes da Scuderia Ferrari Marlboro. O anúncio em questão é da marca de cigarros MARLBORO, e propagandas de cigarros, subliminares ou não, são proíbidas em eventos esportivos na União Européia.
O que eles estão alegando é que o código de barras em vermelho e preto ao lado do logotipo da escuderia italiana, estampado nos uniformes e produtos da mesma, se parece com a embalagem de cigarros.
O contrato firmado entre a Ferrari e a Marlboro é de aproximadamente US$ 1 bilhão, por 10 anos. A Philip Morris, que fabrica os cigarros, é categórica em afirmar que não está burlando nenhuma lei ou regra e que está cumprindo o regulamento da União Européia, determinando que não se anuncie seus produtos em eventos, nos países que proíbem tal tipo de publicidade.
Na minha opinião, a Ferrari está certa. Se recebe uma fortuna para anunciar um produto e se vê diante de uma lei que proíbe isso, tem mais é dar um jeitinho de fazer com que a marca que paga apareça de alguma maneira, nem que seja de forma subliminar. Sem esse dinheiro, como vai custear as despesas das corridas e dar um pouco de alegria e divertimento ao seu público? As maiores cotas de publicidade vem mesmo do fumo, da bebida e dos bancos, e todos os três são extremamente prejudiciais à saúde, seja saúde física ou saúde financeira. Tabaco e alcool mantém suas "vítimas" escravizadas através da dependência física, e o setor bancário mantém seus "clientes" acorrentados através das altíssimss e abusivas taxas de juros de seus empréstimos e cartões de crédito. Todos são muito nocivos. Mas bebe quem quer, fuma quem quer, para isso existe tratamento e força de vontade para quem quer parar. Mas livrar de uma dívida rotativa de cartão de crédito que cresce sem parar, isso sim é difícil.
Agora, que tem alguma meio estranha naquele código de barras, isso tem. Não me lembro de já ter visto códigos de barras em outras cores, que não seja o preto. Tem que ser preto, para facilitar a leitura dos scaners. Mas vai ser difícil provar alguma coisa, visto que a cor predominante da Ferrari é vermelha, e nada mais natural que ela use essas cores no seu logo, inclusive nos códigos de barra.
Já tinha ouvido falar em propagandas e mensagens subliminares em várias coisas, como filmes, livros, televisão, revistas, discursos, pregações e músicas. Mas em código de barras, é novidade para mim.
Qual é o próximo passo?
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